Prestando contas — crônica de fim de ano

Dezembro na área, o Natal mordendo-me o tornozelo, o Ano Novo afiando as unhas, tenho pouco tempo para prestar contas. Difícil começar, a garganta arranha, a voz engrola, a frase não embala, efeitos de um espirito temeroso em expor seu avesso ao sol, iluminar a coisa escura em praça pública. Processo nada instagramável, a propósito.…