Meu 2020 abriu o bico. Não no dia primeiro, mas na segunda semana de janeiro. Estava no escritório quando estalidos no vidro ouvi. (Soava tudo meio como o I-Juca Pirama). Eram bicadas. Em tupi. Virei o pescoço na direção das pancadas e vi o pássaro admirável. Um tucano. Solto, livre, dando um tempo no parapeito…
